A origem do universo

01/10/2021

Olá pessoal, espero que todos estejam bem!

Neste roteiro vamos nos aprofundar um pouco mais na origem de toda a matéria e energia... A origem do Universo observável. 

Como assim observável?

Sim, hoje sabemos que o universo é muito maior do que tudo aquilo que nossos instrumentos nos permitem ver.  Inclusive há possibilidade de que não exista apenas um universo, mas um multiverso, composto por vários universos que coexistem paralelamente. 

Prepare-se que esta história é muito mais interessante que qualquer HQ, série ou filme dos vingadores... Sejam bem vindos a "Origem do nosso Universo", que ainda é bastante incompleta, mas que ja rende bastante com o que já sabemos!

A origem de todas as coisas

A ORIGEM DAS coisas sempre foi uma preocupação central da humanidade; a origem das pedras, dos animais, das plantas, dos planetas, das estrelas e de nós mesmos. Mas a origem mais fundamental de todas parece ser a origem do universo como um todo – tudo o que existe. Sem esse, nenhum dos seres e objetos citados nem nós mesmos poderíamos existir.

Talvez por essa razão, a existência do universo como um todo, sua natureza e origem foram assuntos de explicação em quase todas as civilizações e culturas. De fato, cada civilização conhecida da antropologia teve uma cosmogonia  uma história de como o mundo começou e continua, de como os homens surgiram e do que os deuses esperam de nós. O entendimento do universo foi, para essas civilizações, algo muito distinto do que nos é ensinado hoje pela ciência.

Cosmologias da Terra plana

Como era a cosmovisão, a forma do universo imaginada pelos antigos egípcios, gregos, chineses, árabes, incas, maias e tupi-guaranis, que não tinham acesso às informações da moderna astronomia? 

Para quase todas as civilizações, sempre foi necessário acomodar não só a face visível da Terra e do céu, mas também incluir, possivelmente no espaço, o mundo dos mortos, tanto os abençoados como os condenados, além dos reinos dos deuses e dos demônios. 

A experiência do cotidiano sugere que o mundo em que vivemos é plano; além disso, muitas cosmologias eram interpretações associadas ao ambiente físico ou cultural da civilização em questão.

É claro que esta experiência é de um observador que está em uma superfície do planeta. Neste ângulo não é possível ver o planeta como um todo. 

Porém o método científico conseguiu demonstrar por experimentos diferentes a esfericidade da Terra já na antiguidade. Os gregos já tinham esta percepção na antiguidade. 

Os modelos terraplanistas foram muitas vezes sustentados pelos dogmas religiosos, especialmente o cristianismo. 

Hoje a ciência já descartou com observações diretas esse modelo, sendo apenas uma sombra do passado. Portanto, seja inteligente: Quando alguém sugerir que a Terra é plana, recomende que a pessoal leia um livro básico de ciências... E obviamente pare de repetir teorias da conspiração... A Terra, assim como todos os outros planetas é uma esfera, e isso é um FATO, não uma teoria. 

A teoria heliocêntrica

A idéia de que o Sol está no centro do universo e de que a Terra gira em torno dele, conhecida como a teoria heliocêntrica, já havia sido proposta por Aristarco de Samos (c.320 – c.250 a.C., matemático e astrônomo grego); ele propôs essa teoria com base nas estimativas dos tamanhos e distâncias do Sol e da Lua. Concluiu que a Terra gira em torno do Sol e que as estrelas formariam uma esfera fixa, muito distante. Essa teoria atraiu pouca atenção, principalmente porque contradizia a teoria geocêntrica de Aristóteles, então com muito prestígio e, também, porque a idéia de que a Terra está em movimento não era muito atraente.

A figura acima mostra uma gravura da idade média que representa a Terra no centro do sistema solar. Posteriormente após os trabalhos de Copérnico e Galileu, surge o modelo heliocêntrico, onde o Sol passa a estar posicionado no centro do sistema solar

O modelo heliocêntrico provocou uma revolução não somente na astronomia, mas também um impacto cultural com reflexos filosóficos e religiosos. O modelo aristotélico havia sido incorporado de tal forma no pensamento, que tirar o homem do centro do universo acabou se revelando uma experiência traumática. 

Galileu, ao desenvolver a luneta, criou um instrumento vital para a pesquisa astronômica, pois amplia, de forma extraordinária, a capacidade do olho humano. Apontando para o Sol, descobriu as manchas solares; apontando para Júpiter, descobriu as quatro primeiras luas; e ao olhar para a Via-Láctea, mostrou que ela é composta por miríades de estrelas.

A descoberta da galáxia

Foi exatamente com o desenvolvimento de técnicas ópticas, mecânicas e fotográficas que se passou a determinar a distância das estrelas mais próximas, e com isso a idéia de esfera das estrelas fixas foi superada. Com a medida das distâncias das estrelas – extraordinariamente grandes –, estabeleceu-se a interpretação de que o Sol e as estrelas são objetos da mesma natureza. Portanto, cada estrela poderia ter, em princípio, o "direito" de hospedar um sistema planetário.

Uma das primeiras concepções consistentes sobre a natureza da galáxia – e surpreendentemente correta – foi feita por Kant (Immanuel Kant, 1724-1804, filósofo alemão) que, aos 26 anos e muito antes de se tornar a grande referência em filosofia, tomou contato com os pensamentos de Newton e desenvolveu a idéia de que o sistema solar teria se originado a partir da condensação de um disco de gás. Concebeu, também, a idéia de que o sistema solar faz parte de uma estrutura achatada, maior, à qual hoje chamamos de galáxia, e de que muitas das nebulosas então observadas como manchas difusas são sistemas semelhantes, às quais ele denominou universos-ilhas.

Visão da galáxia de Andrômeda, nossa galáxia vizinha e mais próxima a Via Láctea, a nossa galáxia

Estrelas se distribuem no espaço tanto de forma dispersa quanto, também, em grupos, chamados de aglomerados de estrelas. No estudo de tais aglomerados, percebeu-se que eles não se distribuem ao acaso no espaço, mas definem uma configuração à qual chamamos de galáxia, visível a olho nu, como a Via-Láctea.

O Sol, a estrela mais próxima de nós, está a 159 milhões de quilômetros. É mais fácil dizer que ele está a oito minutos-luz. Afinal, a luz leva oito minutos para chegar do Astro-rei até a Terra. O mapa feito com os aglomerados globulares de estrelas mostrou que a galáxia tem um diâmetro de aproximadamente 90 mil anos-luz e é composta de 100 bilhões de estrelas, todas girando em torno de um núcleo comum, que dista cerca de 25 mil anos-luz do Sol. Logo se percebeu que existe um grande número de formações semelhantes no universo. São as Nebulae, que hoje chamamos, genericamente, de galáxias.

Posição do Sistema Solar na Via-Láctea

Quando observamos a estrela mais próxima do sistema solar, Alfa de Centauro, estamos enxergando o passado. Ela se encontra a 4,3 anos-luz de distância. Quer dizer que a luz que agora observamos foi emitida 4,3 anos atrás e viajou todo esse tempo para chegar até aqui. Estamos, de fato, observando o passado. Quando olhamos para a nossa vizinha galáxia de Andrômeda, vemos como ela era 2,4 milhões de anos atrás. Muitas estrelas que estamos vendo hoje já deixaram de existir há muito tempo.

A teoria do Big Bang

Antes de prosseguir com a leitura, assista o vídeo acima do canal Nostalgia - Ciência

Na década de 1920, o astrônomo americano Edwin Hubble procurou es-tabelecer uma relação entre a distância de uma galáxia e a velocidade com que ela se aproxima e se afasta de nós. A velocidade da galáxia se mede com relativa facilidade, mas a distância requer uma série de trabalhos encadeados e, por isso, é trabalhoso e relativamente impreciso. Após muito trabalho, ele descobriu uma correlação entre a distância e a velocidade das galáxias que ele estava estudando. Quanto maior a distância, com mais velocidade ela se afasta de nós. É a chamada Lei de Hubble. Portanto, as galáxias próximas se afastam lentamente e as galáxias distantes se afastam rapidamente? Como explicar essa lei?

Num primeiro momento, poderíamos pensar que, afinal, estamos no centro do universo, um lugar privilegiado. Todas as galáxias sabem que estamos aqui e por alguma razão fogem de nós. Essa explicação parece pouco copernicana. A essa altura dos acontecimentos, ninguém mais acreditava na centralidade cósmica do homem. Precisamos achar, então, outra explicação.

 outra explicação pode ser facilmente entendida se fizermos uma analogia bidimensional do universo. Costumamos dizer que vivemos num universo de três dimensões espaciais: podemos andar para a frente, para os lados e pular para cima. Além disso, existe a dimensão do tempo. Essas quatro dimensões compõem o espaço-tempo do universo em que vivemos. Poderíamos imaginar outros universos. Do ponto de vista matemático, podemos imaginar, por exemplo, universos bidimensionais. A superfície de uma bola é uma entidade de duas dimensões, assim como o é a superfície de uma mesa. Poderíamos, agora, imaginar a superfície de uma bexiga de aniversário como um universo bidimensional. Sobre a sua superfície poderíamos desenhar galáxias bidimensionais, povoadas por formigas também de duas dimensões. Algumas dessas formigas poderiam ser astrônomas cuja tarefa seria observar outras galáxias, medir suas distâncias e velocidades.

Imaginemos, agora, que alguém sopre na bexiga de tal forma que ela se expanda. O que a formiga-astrônoma vai observar? Que as galáxias próximas se afastam lentamente ao passo que as galáxias distantes se afastam rapidamente do observador. Isto é, a formiga descobriu a Lei de Hubble. Se, por hipótese, em vez de uma bexiga em expansão, ela estivesse se esvaziando, em contração, a formiga verificaria que todas as galáxias se aproximam uma das outras; um efeito contrário ao da Lei de Hubble. Portanto, essa lei mostra que nosso universo está em expansão! Isto é, no futuro ele será maior e no passado foi menor do que ele é hoje. Quanto mais no passado, menor. Até que poderíamos imaginar a bexiga tão pequena que se reduziria a um ponto. A esse ponto inicial, a idéia de que o universo surgiu de uma explosão no passado, chamamos de Big Bang. Desde então, ele está se expandindo, até hoje, e a lei de Hubble é a confirmação disso. Há quanto tempo teria acontecido isso? As indicações mais recentes são de que o Big Bang ocorreu há 13,7 (± 0,2) bilhões de anos.

Uma pergunta imediata que poderia nos ocorrer é: para que direção do espaço devemos olhar para enxergarmos onde essa explosão ocorreu? Se o universo está se expandindo, dentro de onde? Ora, no modelo de bexiga – universo de duas dimensões – o Big Bang ocorreu no centro da bexiga, não na sua superfície. O espaço é a superfície. O interior é o passado, e o exterior, o futuro. O centro, a origem do tempo. Portanto, a explosão não ocorreu no espaço, mas no início do tempo, e o próprio espaço surgiu nessa singularidade temporal. Esse exemplo simples nos mostra como o modelo bidimensional pode nos ilustrar, de forma intuitiva, porém confiável, questões fundamentais de cosmologia; agregar uma terceira dimensão é apenas uma questão de habilidade matemática!

As confirmações do Big Bang

No final dos anos de 1940, o astrônomo George Gamow sugeriu que a explosão inicial poderia ter deixado resquícios observáveis até hoje. Ele pensou que um universo tão compacto e quente teria emitido muita luz. Com a expansão, a temperatura característica dessa luz teria abaixado. Segundo cálculos simples, hoje ela talvez pudesse ser observada na radiação de microondas, com uma temperatura de cerca de 5 graus Kelvin. Em 1965, dois engenheiros, Arno Penzias e Robert Wilson, procuravam a origem de um ruído eletromagnético que estava atrapalhando as radiopropagações de interesse para um sistema de telecomunicações. Descobriram que a radiação vinha de todas as direções para as quais apontassem sua antena. Mediram a temperatura dessa radiação; eles encontraram um valor para a temperatura não muito diferente do previsto, de 2,7 graus Kelvin (próximo ao zero absoluto). Era a confirmação da teoria do Big Bang; Penzias e Wilson receberam o Prêmio Nobel de Física em 1978. 

A origem da matéria no universo 

https://www.institutoprincipia.org/post/nucleoss%C3%ADntese

Nucleossíntese: Como se formaram os primeiros átomos?

A Cosmologia é a ciência que estuda a evolução do universo a partir do famoso "Big Bang". Sendo assim, seus modelos também devem explicar a criação da matéria e a formação de átomos. O processo de formação de núcleos atômicos é chamado de nucleossíntese e é responsável por quase toda a abundância de Hidrogênio e Hélio observada no universo! Conheça um pouco deste processo incrível que acontece em menos tempo que o cozimento de um miojo.

Ainda não entendemos muito bem como o universo surgiu, mas o modelo cosmológico aponta que instantes após sua criação, surgiram todos os tipos de partículas elementares conhecidas, isto incluí alguns conhecidos nossos como o elétron e o fóton. Porém, os prótons e nêutrons não foram criados neste momento pois não são elementares.

Prótons e nêutrons são hádrons, isto é, partículas compostas por quarks, que por sua vez são partículas elementares. Para a formação de hádrons acontecer, houve uma mudança de fase no universo conhecida como "hadronização". Na hadronização, o universo que era composto por várias partículas livres e bastante energéticas, o famoso "quark-gluon plasma", começa a confinar os quarks em partículas compostas. Atualmente é, até onde sabemos, impossível ver um quark livre.

Após a hadrozinação temos prótons e nêutrons, porém as combinações em núcleos de átomos não são estáveis, pois a energia das partículas é tão alta que qualquer coisa consegue quebrar a ligação entre essas partículas. Isto muda quando o universo tem cerca de 100 segundos de idade, quando a temperatura diminui e as reações de fusão nuclear criam os primeiros núcleos de átomos.

Somente elementos leve são formados e a proporção entre esses elementos é uma das principais previsões do modelo cosmológico. Segundo o modelo, cerca de 75% da matéria do universo seria composta de Hidrogênio (¹H) e 25% de Hélio (⁴He), além de pequenas quantidade de Deutério (²H), Helio-3 (³He), Lítio (⁷Li) e Berílio-7 (⁷Be). Essas proporções são verificadas experimentalmente observando astros antigos. Esta fase acaba quando o universo tem três minutos de idade.

Veja o vídeo abaixo para entender a formação das partículas elementares e os primeiros átomos:

Perceba que estamos falando apenas de núcleos atômicos, eles ainda não possuem elétrons. Novamente, isto acontece pois as ligações núcleo-elétron não são estáveis devido a alta temperatura. Vai demorar muito tempo para os átomos como conhecemos venham a se formar, cerca de 380.000 anos para ser um pouco mais exato.

A fase onde os núcleos ganham elétrons é conhecida como recombinação, sendo o último processo para a formação dos elementos mais leves. Átomos mais pesados somente são formados quando surgem as primeiras estrelas! Mas perceba, o hidrogênio presente na água que você bebe foi criado no Big Bang!

Diria Carl Sagan que somos poeira de estrelas, porém o Hidrogênio e Hélio que conhecemos são poeira do universo primordial!


Cronologia na criação do Universo

a) Instante t = 0: instante inicial em que ocorreu o Big-Bang; a escala de distâncias vale zero, a densidade do universo é infinitamente elevada e não há ferramentas na Matemática ou na Física, que hoje conhecemos, para estudar este momento. O evento instante zero é tratado como uma singularidade no estudo da evolução do Universo.


c) Intervalo de tempo entre t = 10-43s e t = 10-35s: neste curto intervalo de tempo os quarks e os antiquarks aniquilaram-se dando origem à radiação, na forma de fótons. A quantidade de quarks é maior que a de antiquarks, de modo a restar matéria na forma de quarks que deu origem ao Universo em que hoje vivemos.

O universo está-se resfriando, passando de uma temperatura de 1032K em t = 10-43s para a temperatura de 1027K em t = 10-35s.


d) No instante t = 10-30s os quarks remanescentes do processo de aniquilamento começam a se fundir, dando origem aos prótons e nêutrons.


e) No instante t = 10-6s a fusão dos quarks, originando prótons e nêutrons, é concluída e os quarks desaparecem.
Os prótons e nêutrons podem-se transmutar entre si e vão coexistir com elétrons e fótons.


f) Após o instante t = 1s, com a queda da temperatura, os prótons não podem mais se transmutar, o que não ocorre em relação aos nêutrons. É por isso que existem, até hoje, quatro vezes mais prótons do que nêutrons.


g) No intervalo de t = 10s a t = 500s ocorrem as reações de fusão dos núcleos: 25% dos núcleos de hidrogênio transformam-se em hélio; um milésimo por cento é transformado em deutério e menos de um milionésimo por cento é transformado em lítio.

Ao fim de 3 minutos as transformações fundamentais já haviam ocorrido.


h) Quando o Universo possui uma idade entre 300 000 anos e 1 milhão de anos, a temperatura já é suficientemente baixa para que os elétrons comecem a se associar aos prótons para formar os átomos de hidrogênio.


i) Antes de atingir a idade de 1 bilhão de anos, a força gravitacional começou a agir e as primeiras galáxias com estrelas de primeira geração apareceram.

As diferentes matérias encontradas no espaço

Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/astronomia/corpos-celestes


Corpos celestes é um termo genérico usado em astronomia para designar as matérias existentes no espaço sideral. Desse modo, ele pode ser aplicado para referir-se a estrelas, planetas, asteroides, cometas, meteoritos, satélites naturais e até mesmo os artificiais enviados pelo homem. Entre os maiores corpos celestes de que se tem conhecimento, estão a lua Ganímedes, que possui 2.634 km de raio, e o planeta Kepler 10 C, cujo raio tem 14.972 km.


Os corpos celestes são objetos de estudo da astronomia, que é considerada uma das mais antigas ciências. Ela surge a partir da observação dos astros e dos fenômenos dos quais eles participam. Essa ciência esteve presente no desenvolvimento dos conhecimentos dos chineses, egípcios, assírios, gregos, babilônicos e se faz importante até os dias de hoje. Neste artigo, vamos conhecer alguns dos inúmeros corpos celestes que são estudados por essa ciência.

Os principais tipos de corpos celestes

Os corpos celestes são divididos em grupos de estruturas que partilham características em comum. Exemplo disso é a Terra, que junto com Saturno, Urano e Mercúrio, por exemplo, faz parte do grupo dos planetas. Esse grupo, por sua vez, possui características que o distingue do grupo dos satélites naturais, do qual a Lua faz parte. Vamos conhecer um pouco mais desses grupos e dos aspectos que garantem unicidade entre os seus membros.

Galáxias 

Galáxia é o nome dado ao grupo de estrelas, poeira cósmica e gases. De acordo com estimativas de dezenas de astrônomos, existem bilhões de galáxias no Universo, as quais são formadas por constelações (agrupamentos de estrelas) constituídas por bilhões de estrelas.
As galáxias não possuem formas uniformes, pelo contrário, elas apresentam diversas morfologias, dentre elas as principais são: galáxias espirais (constituídas por braços de estrelas e nuvens de poeira), elípticas (possuem forma elíptica), irregulares (não possuem forma definida) e anãs (são galáxias menores).
A galáxia não recebe um nome específico, mesmo estando dentro dela podemos identificar uma faixa luminosa que aparece no céu, que é denominado de Via Láctea; sua visualização é possível somente em noites de céu claro.
A Via Láctea possui um aspecto contínuo de coloração esbranquiçada, é composta por aproximadamente 200 bilhões de estrelas, possui massa que varia em torno de 1 trilhão e 750 bilhões de massas solares. A idade é estimada em aproximadamente 13 bilhões de anos. 

Tipos de galáxias existentes 

Estrelas

Um dos aspectos que diferencia as estrelas dos demais corpos celestes é o fato de que elas emitem luz, calor e outros tipos de radiação. Isso se deve ao fato de que, no interior desse corpo celeste, acontecem diversos processos de fusão nuclear. Com isso, são feitas grandes liberações de energia. As estrelas são formadas devido ao processo de condensação dos gases que são atraídos pela gravidade.
De acordo com o tamanho, temperatura e massa, elas podem ser classificadas de diferentes formas. Segundo a ordem crescente de temperatura, temos estrelas vermelhas, laranjas, amarelas, amarelas-brancas, brancas, azuis-brancas e azuis. Estima-se que, na via láctea, o número de estrelas chegue a 100 bilhões de estrelas. Dessas, cerca de 330 nomes possuem nomes. São alguns deles: Antares, Sirius, Canopus, Betelgeuse e Rigel.


Exemplos de tipos de estrelas existentes.

Planetas


Todo planeta tem em comum o fato de realizar uma trajetória orbitacional em volta de uma estrela (no caso daqueles que compõem o Sistema Solar, a estrela em questão é o Sol). Além disso, os planetas se distinguem dos demais corpos celestes por conta do tamanho e da massa. A estrela em torno da qual eles giram se constitui como sua fonte de luz e calor, já que esses corpos celestes são desprovidos de luz própria.

 
Em 2006, a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional (UAI) atualizou os parâmetros para que um corpo celeste fosse considerado um planeta do Sistema Solar. Com isso, Plutão foi reclassificado e deixou de ser visto como tal. A órbita realizada por esse corpo celeste cruza com a de Netuno e, se ele tivesse maior massa, já teria colidido com o planeta, o que resultaria em sua destruição.

 
Por conta disso, ele não cumpre o requisito (c) da definição, que determina que um planeta "é um objeto de dimensão predominante entre os objetos que se encontram em órbitas vizinhas". Desse modo, os planetas do Sistema Solar são: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. O Sol e os planetas são alguns dos corpos celestes mais conhecidos 

Planetas do Sistema Solar. 


Satélites

Os satélites são corpos celestes considerados pequenos, em relação aos planetas. Diferente das estrelas, eles não possuem luz própria e giram em torno de um astro maior. Os satélites podem ser de dois tipos: naturais e artificiais. Os primeiros são comumente chamados de lua, são formados por matéria sólida e, atualmente, tem-se conhecimento de 146 satélites naturais orbitando os planetas que integram o Sistema Solar. Os artificias, por sua vez, são construídos pelo homem e enviados para o espaço. Eles são utilizados como instrumentos para coleta de informações sobre a Terra, a Lua e outros planetas.


Diferentes satélites dos planetas do Sistema Solar e a comparação de seu tamanho com o tamanho do planeta Terra


Cometas

Os cometas são formados por gases congelados, pedras e poeira cósmica. Eles realizam trajetórias elípticas em volta do Sol e são visíveis com certa periodicidade. Quando passa próximo do Sol, parte da massa do cometa é aquecida. Esse processo dá origem às suas partes: cabeleira, cauda e núcleo. O tempo de vida de um cometa pode chegar a centenas de milhares de anos.



Qual no nosso tamanho no universo?

Veja o vídeo abaixo:

Nossa casa cósmica é o planeta Terra. Planetas são corpos relativamente grandes que orbitam alguma estrela e que brilham por refletir a luz dessa estrela. 

A Terra tem um diâmetro de 12 700 km e está a 150 milhões de quilômetros de sua estrela central - o Sol. O Sistema Solar (figura 01.01) consiste do Sol e de todos os corpos que o orbitam: os oito planetas (incluindo a Terra), com seus satélites e anéis, os planetas anões, os asteroides, os cometas e as incontáveis pequenas partículas que compõem o pó interplanetário.

O Sol é uma estrela, como outras estrelas que vemos no céu noturno. As estrelas são imensas esferas de gás incandescente, que emitem luz própria. 

O Sol é o corpo dominante do sistema solar, contendo 99,8% da massa do sistema. Seu diâmetro é cerca de 100 vezes maior que o da Terra (ver figura 01.02), mas existem estrelas muito maiores que ele e outras bem menores.

As distâncias entre as estrelas são extremamente grandes comparadas com seus tamanhos: a estrela mais próxima do Sol está a 43 trilhões de quilômetro de distância dele, ou 4,3 anos-luz.

 Todas as estrelas que podemos ver a olho nu fazem parte de um enorme conjunto de estrelas de forma discoidal chamado Via Láctea, a nossa galáxia. Uma galáxia é um enorme conjunto de estrelas no espaço, contendo de centenas de milhares a um trilhão ou mais estrelas. 

A Via Láctea é uma galáxia relativamente grande, com mais de 100 bilhões de estrelas. Seu diâmetro é de aproximadamente 100 mil anos-luz, ou um milhão de trilhão de quilômetros.

Muitas galáxias se encontram agrupadas, formando aglomerados de galáxias. A Via Láctea pertence a um aglomerado pequeno, com aproximadamente 50 galáxias, chamado Grupo Local, ao também pertence a vizinha galáxia de Andrômeda (fig. 01.03). 

Existem outros aglomerados de galáxias que têm mais de 1000 membros, como o mostrado na figura 01.04. Os aglomerados de galáxias têm diâmetros da ordem de 10 milhões de anos-luz. 

Os grupos e aglomerados de galáxias também tendem a se concentrar em certas regiões, formando uma estruturas gigantescas chamadas superaglomerados de galáxias, os quais constituem as maiores estruturas do universo conhecido. 

O Grupo Local de galáxias pertence a um superaglomerado de galáxias chamado Superaglomerado Local, que tem diâmetro de 100 milhões de anos-luz. Em grande escala, o universo tem a aparência de uma esponja na qual galáxias e aglomerados de galáxias são distribuídos esparsamente formando as "paredes" da esponja.

 Entre essas vastas superestruturas existem enormes vazios contendo poucas ou nenhuma galáxia; na nossa analogia esses vazios seriam as partes ocas da esponja.

 O Universo compreende os superaglomerados de galáxias, os vazios e tudo o que tem dentro deles; é a soma de toda a matéria e energia existente. O universo observável - a porção do universo que podemos ver -, se estende por um raio de 14 bilhões de anos luz da Terra.

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Essa é uma atividade obrigatória. Valerá nota e também será contada como presença nas aulas de ciências.

O início do prazo para começarem a fazer essa atividade será no dia 01 de outubro com prazo de entrega no dia 29 de outubro.

As dúvidas deverão ser enviadas pelo privado do whatsapp do professor ou discutidas no presencial.

Bom trabalho!

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